segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Desabafo...
P.s : leiam o poema '' Os ombros suportam o mundo " de Carlos Drummond...http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp
domingo, 26 de setembro de 2010
Rima Inesperada..
Surge a rima que em mim faltava
Ela é forçada, mas é minha e para mim nada nela falha
Mas esperar que todos os sentimentos nela se encontrem e se identifiquem
É ilusão, pois afinal sentimento só encontra alento quando pensa que é solidão
E ser sozinho é triste e nos dá vontade de escrever
Mas nada melhor do que rimar por rimar
Sentir sem deixar de ser
E brincar com as palavras que estão cá dentro
Esperando sua vez de sair é semelhante a ver um rio a fluir
E fluindo eu vou, pois escrevo o que quero e não o que esperam de mim...
P.S: Obrigada poemas de Fernando Pessoa^^
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Borboleta
Vou...
Não é como se esperasse que tudo desse certo, mas apenas, me sinto frágil. É tão errado assim esperar ser compreendido? E por que é tão difícil compreender?
Eu não sei.
Mas vale a pena tentar descobrir. Toda vez que me deparo com o desconhecido percebo a certeza que deixei para trás e a cada certeza cresço. A cada decepção,sofro e dou-me conta que sou capaz de lutar. Posso errar, mas sei que não morrerei por não saber o que fazer da minha vida.
Sim, abandono-me, mas só o tempo suficiente para achar as partes de mim que faltavam se achar..."Pois eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Produtividade de mais um dia dos namorados...
Quero achar um amor que seja bom para mim
Não quero que seja perfeito, pois tudo que é perfeito cansa
Quero apenas que seja meu
Que sinta que sou suficiente, que minha presença seja maior que as dúvidas e as brigas que teremos
Que não se canse de me ouvir falar o quanto queria ser melhor
Que me olhe com olhos de mistério e me dê à felicidade de desvendar
Quero sofrer para manter a chama e não por não saber se ela existe ou é apenas uma ilusão
Quero olhá-lo e sentir que faria tudo pela sua felicidade e ter certeza que a minha felicidade é importante para ele também
Quero morrer de ciúmes e ouvi-lo dizer que é coisa da minha cabeça
Quero noites divertidas, quero horas no telefone,
Quero simples boas-noites
E me esforçar pela gentil companhia
Quero sentir frio na barriga e descobrir que posso encantar
Quero ouvir músicas de amor e não ter vontade matar o sortudo de um amor desses
Quero alguém que seja mais que amigo e me queira para curtir a vida junto
Quero beijos ardentes de um desejo de mais e de plenitude
Queria não está enganada ao pensar que você me queria
E que enfim seria amada,
E ainda quero
E às vezes penso que quero demais....
As desventuras da Incerteza, da Certeza e do Amor
No inicio era o Amor e com ele a sua inseparável Incerteza, viviam acomodados e felizes. Porém, em um certo dia o Amor deparou-se com a Certeza e algo diferente aconteceu. Conversaram. Conheceram-se e compartilharam um sentimento singular: plenitude. A Certeza que não se deixava influenciar, logo soube que precisava do Amor. No entanto, o Amor com sua fragilidade deixou-se levar pela Dúvida, amiga da Incerteza e declinou. A Certeza não entendia como o Amor não percebia que a Dúvida o manipulava, mas compreendia que era difícil desfazer-se de um elo tão antigo como o existente entre o Amor e a Incerteza e decidiu esperar. Com isso a Paciência tornou-se sua companheira inseparável. Mas, nada mudava. Então, a Certeza decidiu pedir ajuda. Ponderou e viu que o mais indicado para ajudá-la era o Tempo. O Tempo conseguiu fazer o Amor amadurecer, florescer e provou que a Incerteza assim como a Dúvida podiam até dar-lhe a sensação de comando, porém eram passageiras. O Amor então abandonou a Incerteza, agradeceu a Paciência e uniu-se á Certeza. Deles nasceu a Cumplicidade...E da união dos três a verdadeira Plenitude....
Confissões de uma mente inquieta...
Sempre desejei ser alguém que nunca fui ou serei
Sempre perguntei não o que queria saber, mas o que temia ser verdade
Sempre me escondi no retrato de um rosto velho enquanto o verdadeiro eu não crescia
Sempre procurei o que não deveria ser encontrado com medo de não ter vontade de procurar
Sempre sonhei com o mundo real para não encará-lo enquanto o vivia a fim de não transparecer rancor
Sempre temi a conformação com pavor de um mundo estagnado
Sempre quis ser igual, por me considerar diferente
Sempre observei o por do sol,pois nele me sentia um ser completo
Sempre procurei perdoar, para no fim descobrir que no fundo o difícil é ser perdoado
Sempre sorria, pois no fundo queria chorar
Sempre procurei razoes quando o que queria mesmo eram respostas
E para todo “ sempre” eu espero um sentido pra mim....pois não consigo imaginar-me com “nuncas” ....