quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Borboleta

Elegantemente, mais uma vez, me retiro. Não agüento, abandono. Abandono-me, deixo as circunstancias e as expectativas me levarem. Não sinto como se pertencesse a esse paradoxo que é esperar pelo certo, afinal, nunca sei o que é certo. Antecipo. E mais uma vez entro no jogo do azar com a vida... Esperançoso como qualquer ser humano.
Vou...
Não é como se esperasse que tudo desse certo, mas apenas, me sinto frágil. É tão errado assim esperar ser compreendido? E por que é tão difícil compreender?
Eu não sei.
Mas vale a pena tentar descobrir. Toda vez que me deparo com o desconhecido percebo a certeza que deixei para trás e a cada certeza cresço. A cada decepção,sofro e dou-me conta que sou capaz de lutar. Posso errar, mas sei que não morrerei por não saber o que fazer da minha vida.
Sim, abandono-me, mas só o tempo suficiente para achar as partes de mim que faltavam se achar..."Pois eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."

3 comentários:

  1. Muito melhor errar, sonhar, agir, que ficar sempre amarrada a sentimentos que às vezes não vão dar em nada, amiga. Faça isso mesmo!

    ResponderExcluir
  2. Só uma palavra:

    Entendi. ^^



    Bjão, Aline! =*

    ResponderExcluir
  3. Está perfeito, como tudo que você escreve^^
    adorei
    Muito bom mesmo^^
    isso relfete também no quanto você evoluiu, seja por minha causa, ou pelas próprias experiência, apenas fico feliz como você se sente bem...
    Torço por você

    Beijão, e continue assim ;P

    ResponderExcluir