quarta-feira, 21 de julho de 2010

Confissões de uma mente inquieta...

Sempre desejei ser alguém que nunca fui ou serei

Sempre perguntei não o que queria saber, mas o que temia ser verdade

Sempre me escondi no retrato de um rosto velho enquanto o verdadeiro eu não crescia

Sempre procurei o que não deveria ser encontrado com medo de não ter vontade de procurar

Sempre sonhei com o mundo real para não encará-lo enquanto o vivia a fim de não transparecer rancor

Sempre temi a conformação com pavor de um mundo estagnado

Sempre quis ser igual, por me considerar diferente

Sempre observei o por do sol,pois nele me sentia um ser completo

Sempre procurei perdoar, para no fim descobrir que no fundo o difícil é ser perdoado

Sempre sorria, pois no fundo queria chorar

Sempre procurei razoes quando o que queria mesmo eram respostas

E para todo “ sempre” eu espero um sentido pra mim....pois não consigo imaginar-me com “nuncas” ....

3 comentários:

  1. A parte do sol me lembrou Sleeping Sun, do Nightwish. Ouve. =B

    I agree com tudo ai, meu! D: Só isso.


    =*

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  2. Alineeeeeee, você é um prodígio! ;*

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  3. Eu te disse, esse eh o texto que eu mais gosto *--------*
    prodigio meeesmo *------*

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